Tente

E nesse embalo, de metamorfose ambulante...

Mudar para se adaptar, essa é uma lição básica. Nos meus trinta anos de vida, já vi e acompanhei muitas mudanças. Mudança ideológicas, mudanças físicas. Meu eu, meu corpo, minha alma

Tudo em constante mudança. Na infancia, vi mudar a escola, a professora, os amigos, as brincadeiras.

Na juventude, mudar de casa, de endereço. Mudaram as ideias, mudou meu pensamento.

Mudei a brincadeira infantil pelos jogos de sedução. Os amigos também mudaram, mudei a forma de vê a vida.

Troquei o short pela calça jeans, a direita pela esquerda.

Mudar de amor: João Paulo ou Marcelo?

Mudei a cor do cabelo, mudei o gosto musical.

E já adulta, vi mudando, tudo muito rápido. Já não é hora de brincar

As mudanças, devem ser seguras

Mudar a cor do sapato, já não é o mais dificil...

Escolher, sua profissão, escolher o que vai ser

Mudou de novo a forma de vê a vida

Alias, essa sempre está mudando...

Mudaram os amores, os empregos, os amigos (de novo)

Mudanças!!!

Sou adaptável, e não volúvel

Não mudo minha essencia, não mudo meus valores

Não mudo o que acho certo, não mudo pelos outros

Mudo por mim,  para melhorar.

Não sou maria vai com as outras, isso não!

Tenho minha propria opinião, respeito minhas vontades e conheços meus limites

Permito-me mudar, não sou, rigida

A mudança, faz parte de nossas vidas

Tenho medo é de não mudar

De não ter nada novo pra viver

De não ter novidades para conhecer

De sentir o sabor do novo.

Mudo sim, a mudança faz bem

Mudar é adaptar-se

Adpatar a vida, ao novo tempo

Sara Ribeiro

Fechando...

Tente mover o mundo - o primeiro passo será mover a si mesmo.

Platão

Me definir é muito difícil.Às vezes pareço comum, às vezes singular.Sou bem assim: metamorfose ambulante. Adolescente em crise. Crises .De tudo o que você imaginar.O que mais valorizo no mundo? Amigos. O melhor sentimento? Felicidade. O melhor verbo? Amar. Conheço uma parte de uma frase, não sei o autor, mas ela define bem quem sou: viver é tentar ser feliz. É o que faço: vivo. E sim, me considero uma pessoa feliz, apesar de tudo. Depois de uma queda? Levanto e sigo em frente. Já desisti de contar os mil e um foras que dou. Vivo em busca de muitas coisa, mas já possuo a principal delas: a alegria. Uma companhia? Livros. Algo que te alegra? De novo os preciosíssimos amigos.
Bom, termino as ridicularidades desta minha descrição breguíssima com uma pergunta minha, e uma resposta fantástica, que se encaixa perfeitamente no meu caso.

Quem sou eu?
"Eu sou uma pergunta"

Clarice Lispector

Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.

Fernando Pessoa